O mais impressionante numa sociedade moderna é a facilidade que temos em reproduzir. Digo reproduzir no sentido de fazer, executar, exercer, mas não no sentido total no que isso significa, ou seja, ignorando parte disso, no que se refere a criar e arcar com a desenvoltura de uma prole própriamente dita. Com outras palavras, simplificando, o que quero dizer é que as pessoas tem uma facilidade tremenda em se relacionar sexualmente com outrem, no entanto, caso haja algo que saia dos planos desejáveis de não ter um filho, são as mesmas pessoas que fogem de tais consequências.
Primeiramente, abordo este tema com muita indignação, apesar de concordar durante um tempo, sem sabedoria suficiente para distinguir certamente os prejuízos físicos e espirituais deste ato.
É compreensível o fato de muitas mulheres, desde o início dos métodos contraceptivos, escolherem adiar sua fase maternal pelas suas duras conquistas decorrentes do dia-dia, estudos, profissões, trabalho e motivos mil sem deixar seus relacionamentos de lado. E sabemos ainda que todos esses métodos, assim como tudo na vida, não têm sua porcentagem total de contravenção garantida, causando-nos imprevistos "irreversíveis"
Observando por um lado espiritual, baseado em fatos sobrenaturais e corriqueiros do nosso cotidiano, sabemos que nada nesta vida acontece por uma simples vontade do acaso: que tudo tem um motivo e/ou fundamento concreto para estar em seu devido lugar. Como havia dito, somos partículas divinas.
Há quem desacredite inteiramente em questões que estão fora do alcance dos nossos olhos-limitados-humanos, quando dizem respeito a tudo o que é material. Lembrando: o espírito precede a matéria. Tudo o que ocorre nesta vida, ocorre antes na vida espiritual. Temos alma, espírito, dimensões e pensamentos. Tudo isso abrange o mundo espiritual.
Juntando essas duas partes do jogo, podemos perceber que somos dois em um. Tanto carne, quanto espírito. Vamos então observar agora a atrocidade que uma mulher comete ao mandar uma vida embora: Fisiologicamente, financeiramente ou por uma voz maior do ego temos o "direito" de fazermos o que quisermos com nossa vida. E podemos sim jogar um ser fora se não quisermos arcar com esta responsabilidade. Muitas vezes não por responsabilidade, mas por falta de recursos, por imoralidade, fraqueza ou ainda insegurança futura. Mas por outro lado existe também uma vida indefesa, um pedaço de Deus, alguém que não pediu, mas que foi enviado com uma missão tanto quanto todos viemos.
O que me pergunto é: como Deus que nos deixou vir ao mundo, tirou uma parte de si e escolheu-nos para crescer, nos perdoaria se frustássemos seus planos ?
Na verdade, podemos tomar decisões sobre nosso futuro por direito. Temos planos e conquistas a serem alcançadas, um filho, neste caso é visto apenas como impecílho contra isto. Entretanto, não temos direito algum em mandarmos uma parte divina embora de nossas vidas.
Há quem diga que um filho de pais solteiros é apenas uma maldição e quem diga também que o mau caratismo e a ruindade nascem junto, encruada nas almas das pessoas. Vamos esclarecer as coisas e largar este olhar tão ignorante.
Vamos observar o exemplo da homossexualidade. Já ouvi muitos pais dizerem saber que a homossexualidade pode ser um fato tanto espiritual quanto genético. Espiritual no sentido de a criança adquirir isso antes mesmo de nascer e genético com relação a combinação dos cromossomos e alelos dos pais que caracterizam e justificam a distinção de personalidades com irmãos que têm a mesma criação. Vamos aos verdadeiros fatos:
Caráter e personalidade são fenômenos que adquirimos ao nosso crescimento. De repente uma pessoa que viveu a vida executando péssimas façanhas, chegue a se redimir e abdicar-se do mal. De repente alguém que tenha ótimas influências, tenha a vontade de voltar-se ao egoísmo obstrução de carater. São muitas questões, mas nesse caso, escolha. Nós escolhemos o que queremos. Temos sempre dois lados da carta, dois caminhos.
Sobretudo, voltando ao assunto inicial, tomei este exemplo apenas para mostrar o fato de que existem milhões de pessoas e milhões de opniões, e por isso milhões de desculpas sendo lançadas para aqueles que fazem e não respondem por seus atos.
Pais e mães que são a favor de um aborto por não quererem se responsabilizar ou se acostumar com novos fatos, seja esta gravidez indesejada ocorrida por um acidente ou propositalmente, são pessoas completamente incapazes de cumprir com seus verdadeiros papéis e valores e ainda serão adultos dificilmente dispostos a terem vontade de assumir qualquer papel importante em suas vidas. Uma alma não pode ser aniquilada como uma simples doença. Não podemos frustrar o homem que nos criou assim tão simplesmente. Por isso, ao assumirmos um compromisso no qual envolveremos o sexo, teremos de saber a responsabilidade que isto implica com o fato de recebermos um filho.
Será que ser mãe é o desejo de todas as mulheres ? e será que a idade não seria um fato um tanto quanto desvantajoso ? será ainda que um homem gostaria de ser pai ? e se ele for embora ? e se eu não tiver ajuda ? e se todo mundo me criticar ? e se.. e se.. e se.. ?
Sabem de uma coisa ? É melhor sabermos o que queremos e fazermos a escolha certa para não nos prejudicarmos. Se não, todas as bênçãos que ganharíamos, tranformariam-se em nossos terríveis "E ses" "E se..e se..e se"
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