embaixo de um jatobá
a golpes entrelaçados
e super veneno passando no ar
é bom namorar no mato
ou mesmo vendo o oceano marinho em azul
a cor do sol pintando
mesclado o céu.
casa de amor é tato dos lábios
no peito esquenta o beijo
canta ciranda olhando ligeiro
pensando no amanhã
sonhar
acabou.
as estrelas sabem daquilo
que quem não viu
nunca saberá
cama de gato em meu peito
é morada de amores
eternos
sonhos, vazios internos
assédio, tesão e ardor.
enquanto depois dessa dança
descansa em seu devaneio
adormece aqui nessa cama
casa de gato
sonha em meu peito
de baixo de um jatobá
sonha em meu peito
de baixo de um jatobá