O fim do mundo
O mundo acaba e
renasce todos os dias. Todos os dias alguém nasce, alguém parte, alguém
ama, alguém fica, alguém deixa. Todos os dias é dia das mães, dos pais,
dos avós, dos índios, da árvore, de compor uma canção, fazer declaração
de amor...
Todos os dias o mundo nasce, cresce, reproduz, morre e
renasce como são todos os ciclos da vida, como é realmente a
vida. Ninguém parou pra pensar que se de
repente, nós estamos aqui antes mesmo desse mundo ? E se fomos nós quem
trabalhamos a favor de sua origem, e agora, nessa hora, fazemos dessa vida
uma evolução aqui e agora ? Nos preparando pra evoluir mais além, como
um ciclo.. nascendo, vivendo, crescendo, vivendo, reproduzindo, vivendo,
morrendo e vivendo.
O fim do mundo é esperado por muitos que
talvez não saibam que seus mundos já morreram há tempos. Quem não tem
mais sonhos, quem não tem mais amor-próprio, mais alegria de viver, quem
não sente mais ódio, quem não chora com ou sem razão. O fim do mundo só
é e nada é: um dia comum de perdas: de pessoas queridas, perda de
emprego, decepção, falta de coragem, falta de amor, indisciplina. Por
outro aspecto, há quem confunda esse besteirol de fim de mundo com uma
real insanidade. O que na verdade, insano é quem acredita quem o fim do
mundo exista mas continua respirando, continua sonhando, continua
sorrindo. Assim como eu, que o meu fim do mundo já aconteceu várias e
várias vezes, mas como toda luz de aurora que vai embora, ela volta e
renasce outra vez.
Pra você que é negativo: pergunte a um leão, a um
cachorro, um papagaio e uma morsa: que dia é hoje e que horas tem
agora. E não deixe de desejar ao Sol um ótimo fim do mundo. Porque eu o
desejo mais felizes natais e zilhões de anos prósperos e novos.
Hoje, amanhã e todos os dias serão dias de libertação, de grande prazer e felicidade:
- Planto sementes no jardim...
... para voltar por entre as flores.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine... O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha e havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá [...] Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
sábado, 22 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Alegrei-me
Alegrei-me ao ver mais uma vez o rosto do dia. Mais cedo e ele sempre lindo.
E eu que achei do dia passado uma história nada comum, num dia de horror
E nada sabia dos fantasmas vivos que me vieram atormentar
E menos ainda que eu os iria atormentar.
Alegrei-me na potência, na presença, na vivência de anjos. No alívio, mais nada.
Nesse mundo de pré-textos, o tolo não pode compreender que todos os motivos geram ao redor da felicidade. Mas o sábio dirige seu caminho em retidão, no prazer de estar submetido à bendita sorte de poder sentir o aroma das flores.
Mas para o inescrupuloso, todas as flores o repelirão ojerizando-o na presença de sua aura. E seu mundo de prazer infeliz nada mais pode ser explicado senão como inferno e podridão espiritual dirigidos por um animal fraco, sujo, triste e apagado.
Alegrei-me, alegrei-me sim, alegrei-me na fortaleza dos querubins. Aos que me ajudaram dando-me o poder de uma visão ampla. Onde o tolo, em mente e corpo, onde carregava tamanha inutilidade humana e burrice mental, não pôde ter a capacidade sequer de prezar pela sua arma. Sente o gosto do seu próprio veneno, porque o prevenido morreu de velhice.
Alegrei-me maravilhosamente pelo sentimento de dever cumprido, sem desejo de vingança.
E com muito pesar, sinto pena do homem que com tantos caminhos bons a seguir, insiste em sabotar a si próprio demonstrando total infelicidade ao jogar toda amargura sobre seu próprio eu. Estou triste, mas aliviada em saber que o pecado é o próprio castigo, a própria prisão.
E eu que achei do dia passado uma história nada comum, num dia de horror
E nada sabia dos fantasmas vivos que me vieram atormentar
E menos ainda que eu os iria atormentar.
Alegrei-me na potência, na presença, na vivência de anjos. No alívio, mais nada.
Nesse mundo de pré-textos, o tolo não pode compreender que todos os motivos geram ao redor da felicidade. Mas o sábio dirige seu caminho em retidão, no prazer de estar submetido à bendita sorte de poder sentir o aroma das flores.
Mas para o inescrupuloso, todas as flores o repelirão ojerizando-o na presença de sua aura. E seu mundo de prazer infeliz nada mais pode ser explicado senão como inferno e podridão espiritual dirigidos por um animal fraco, sujo, triste e apagado.
Alegrei-me, alegrei-me sim, alegrei-me na fortaleza dos querubins. Aos que me ajudaram dando-me o poder de uma visão ampla. Onde o tolo, em mente e corpo, onde carregava tamanha inutilidade humana e burrice mental, não pôde ter a capacidade sequer de prezar pela sua arma. Sente o gosto do seu próprio veneno, porque o prevenido morreu de velhice.
Alegrei-me maravilhosamente pelo sentimento de dever cumprido, sem desejo de vingança.
E com muito pesar, sinto pena do homem que com tantos caminhos bons a seguir, insiste em sabotar a si próprio demonstrando total infelicidade ao jogar toda amargura sobre seu próprio eu. Estou triste, mas aliviada em saber que o pecado é o próprio castigo, a própria prisão.
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