quinta-feira, 5 de julho de 2012

PRECE

Escrevendo certo por linhas tortas
O sujeito lá em cima
Não sei mais quem tu és
Se buda, jah, alienígena
Cujo meu racional tanto pretende saber
Mas não pode
Em uma eterna busca
Que eu concorde
Nesta prece
Ouvir teus acordes

Sem mais te mensurar
Nem tentar te entender
E só deixa-lo senhor, distribuir
As senhas deste teu agir
Que de tal grandeza nem sei
E talvez, jamais poderei
Saber que tu me pôs
Grandes provas...

Não prezo mais questionar...

E estas questões que se achegam, que percebo
Produto a este aprendiz
Fomento de existir pra fortaleza de ser
De levantar, de seguir
Esbarram minha alma, passageira
Esta alma que já pasta em tuas mãos
E este corpo que carrego, teu instrumento
Teu objeto, oh Lord
Teu advento
Mesmo quando ignoro
Ou não sustento ao que me atenta

Que eu enfrente
Vá de encontro
A tua vontade, a tua obra
Quando demoro a perceber que está por trás
Buscando meu conveniente
Que eu esteja pronto
Me redimindo depois
Dos erros triviais

Neta oração te peço pai
Sem denominá-lo
O perdão ao meu desconhecer
O ater de qualquer fundamento que me desorienta
Peço então
Me oriente, que eu seja teu rebento
Tua planta

Tua palavra

Teu sacramento

Tua imagem e semelhança

AMÉM!

(Diego Barbosa)

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