domingo, 22 de maio de 2011

Desejo vil

As minhas lágrimas estão demasiadamente
distante do meu sorriso. Se fazem em tantas
de modo que matariam a minha sede.

Os meus sorrisos de amor, aparecem, tão raros,
quando te vejo dentro de mim. Tão poucos,
pois, estes sorrisos, de modo que eu os colecionaria
para apenas regarem as flores; um para cada dia.

O amor que só ria, vive ainda no meu ser,
contudo mora nas tuas mãos, de modo que
o meu coração chora sua falta; faz minha alma padecer.

E a falta diz que o que almejo
nem todas as lágrimas podem matar,
nem, sequer, um sorriso apagar.
Ainda, só por todas as suas flores, o meu amor chorou
então, nem toda saudade partiu
de modo que almejo ainda te encontrar,
de sorte que todo desejo é vil.

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